Tenho ouvido no rádio propaganda do TSE sobre o plebiscito no Pará sobre a criação de dois novos estados, Carajás e Tapajós. Com esse desmembramento, haverá mais 6 senadores do região norte e pelo menos mais 16 deputados federais.
A pergunta que não quer calar é: se a representatividade dos parlamentares de outros estados da Federação se alterará, porque é que que apenas os eleitores do Pará poderão votar nesse plebiscito? E se os estados no Norte começarem a se desmembrar mais ainda, poderão reduzir a representação de um estado como São Paulo sem que a população deste seja consultada?
Me parece completamente inconstitucional.
Alem disso, as despesas com os cargos públicos irão aumentar uma vez que, serão eleitos mais dois governadores, vices e outros cargos públicos na conta de toda a população brasileira.
Sonia, eu concordo com você. Serão muitos mais cargos públicos, sem qualquer justificativa.Abs
Amigos não é bem assim.
A CF/88 diz “população diretamente interessada” e isso não é tão injusto assim (afinal a CF foi feita muito bem pensada). Os interesses dessa população são bem mais relevantes que o do resto do Brasil, que não será tão negativamente afetado assim. Se todos pudessem votar, o estado nunca se dividiria porque as pessoas tendem a votar segundo o que é melhor para elas e não o que é melhor para o país e para o estado em questão.
E é claro que as despesas vão aumentar! Quem não sabe disso! O que se quer saber é se são ou não necessárias!
O governador atual não tem como saber o que se passa nas divisas do estado.
E o desmatamento que ocorre lá? E a pobreza, falta de saúde, alimentação, educação, trabalho digno? Você já lavou a sua roupa e o seu filho no igarapé? Você junto com os seus vizinhos todos, na mesma água? Cadê a administração lá perto?
Cadê a imprensa especializada daquela região?
Os jornais do Pará não falam nada sobre lá, não há pressão nos políticos dali!
No Pará, a propaganda do “não” está grandiosa, os políticos não querem dividir o controle, o poder, o dinheiro…
A propaganda do “não” é só terrorismo e apelo ao sentimentalismo. E o pior que dá certo!
Amigos não é bem assim.
A CF/88 diz “população diretamente interessada” e isso não é tão injusto assim (afinal a CF foi feita muito bem pensada). Os interesses dessa população são bem mais relevantes que o do resto do Brasil, que não será tão negativamente afetado assim. Se todos pudessem votar, o estado nunca se dividiria porque as pessoas tendem a votar segundo o que é melhor para elas e não o que é melhor para o país e para o estado em questão.
E é claro que as despesas vão aumentar! Quem não sabe disso! O que se quer saber é se são ou não necessárias!
O governador atual não tem como saber o que se passa nas divisas do estado.
E o desmatamento que ocorre lá? E a pobreza, falta de saúde, alimentação, educação, trabalho digno? Você já lavou a sua roupa e o seu filho no igarapé? Você junto com os seus vizinhos todos, na mesma água? Cadê a administração lá perto?
Cadê a imprensa especializada daquela região?
Os jornais do Pará não falam nada sobre lá, não há pressão nos políticos dali!
No Pará, a propaganda do “não” está grandiosa, os políticos não querem dividir o controle, o poder, o dinheiro…
A propaganda do “não” é só terrorismo e apelo ao sentimentalismo. E o pior que dá certo!
Thiago, esse é um bom ponto de vista, e seus argumentos são interessantes. Mas ainda acho que, colocando tudo na balança, a divisão não se justifica. não haverá mais administração pública, mas mais coronelismo público, dadas as características atuais daquela região.
Sobre a questão de a votação ser nacional ou não, vejo clara violação ao pacto federativo. A representação no Congresso Nacional é tema de interesse de todos. Abraço